31 julio, 2008

Porky Pig

29 julio, 2008

owl of minerva sees too much

One may think that freedom of speech is the faculty of proffering whatever it comes to his mind. I see it as an inside and outside issue: apart the great discussion about the limits of this right, try to confront the problem under the listener view, in the way that it's as much important for us can speak up as for us to be able to NOT listen of all the information floating around the world and inferring its presence in the streets, in our mail, at our homes.
Living in society means, by definition, ought to know things we may find unimportant or uninteresting. Part of our duty as citizens is understand and tolerate behaviors as well as participate in the essential matters of politics, that's our 'burden' in order to survive all along.
Nevertheless, I have the right to decide the amount and the content of the information I desire to absorb. I can´t, outside my duties as a citizen, be obligated to listen what you, common person with potential profiting-catechizing-sentimental-or-merely-idiot-opinion, have to say if it's not my unattached and personal decision. This way, I consider I'm fully free of speech when I can produce information (that people decide listening or not), and when I'm fully free to walk down my street and be able to see a window or some tree, not ONLY enormous peaces of publicity talking me into buying a car, to open my email box and don't have to delete tons of 'enlarging my unexistent penis' spams before see my friend's last news, to be aware of what happens around me without the hideous dissimulation of a sold press.
Express yourself also means be let alone to think and create your own opinions.

Em busca de uma noite com a donzela, ele disparou.
Saiu com sua biga a toque de marcha, no meio da noite que era toda céu preto-azulado.
Era uma corrida do seu amor lascivo contra a própria Olímpia, que a todo momento lhe jogava fora de seu carro. Mas nada detinha seu poder, nada continha seu amor. Aumentou o ritmo, como afirmando a opulência desse desejo.
Como nos Jogos, o campeão não via declives. Derrotas são invasores, nao lhe pertencem, não cabem no espetáculo que é a sua vida; como uma clássica coluna, ele é a perfeição.
(A donzela lhe havia prometido uma única noite de prazer sobrehumano se pudesse vencer o tempo e lhe tomasse em seus braços antes da alvorada.)
Entretanto, tombou no inexistente: um declive da estrada lançou longe discos, flechas, seu corpo semi-nu, sua luxúria e seu despiste. Sobreveio a morte. Seu coração foi sepultado ao lado da coluna número treze do pátio de Teodósio. Acabou-se o jogo.
E a donzela, despertada aquela manhã pela luxúria vibrando seu corpo, lamentou a sorte por um minuto e se entregou a outro de seus mil amores.

25 julio, 2008

Là ci darem la mano

Primeiro ensaio geral da ópera Don Giovanni no Teatro Jovellanos de Asturias. Dueto n. 7 de Don Giovanni e Zerlina (Martin Tzonev e Beatrice Díaz, respectivamente). Sem a iluminação, vestuário completo, nem elementos de cena - e gravado dos bastidores, mal e porcamente por esta que vos fala. Ainda assim, é lindo.


Mozart's Don Giovanni Rehearsal from roberta goncalves on Vimeo.

Nr. 7 - Duettino

DON GIOVANNI
Là ci darem la mano,
Là mi dirai di sì.
Vedi, non è lontano;
Partiam, ben mio, da qui.

ZERLINA
(Vorrei e non vorrei,
Mi trema un poco il cor.
Felice, è ver, sarei,
Ma può burlarmi ancor.)

DON GIOVANNI
Vieni, mio bel diletto!

ZERLINA
(Mi fa pietà Masetto.)

DON GIOVANNI
Io cangierò tua sorte.

ZERLINA
Presto... non son più forte.

DON GIOVANNI
Andiam!

ZERLINA
Andiam!

A DUE
Andiam, andiam, mio bene.
a ristorar le pene
D'un innocente amor.

Si incamminano abbracciati verso il casino.

22 julio, 2008

Eu não sei quase nada do mar


Asturias


"...te achei na beira de você me achar".

20 julio, 2008

En La Fusa

Estou em Asturias até o fim do mês, trabalhando na produção da ópera Don Giovanni.

Meu amigo Tarrask está nesse momento vendo o show de Toquinho e Maria Creusa em Madrid. Eu estou nesse momento com meus pés numa salmora improvisada na banheira do meu quarto de hotel, mais morta que Il Commendatore no fim do segundo ato.

Nesse momento também estou ao telefone com Tarrask, escutando todo o show. É a promoção da Vodafone, ele me liga, paga o primeiro minuto e fala outros 59 grátis. Uma cobertura péssima... agora acabei de ouvir "volta, bandida". Acho que estão cantando Samba em Prelúdio.

Maria Creuza e Toquinho estão conversando agora... Eles amam Madrid. Risos. Ela soltou um "com certeza" e logo depois um "por supuesto".

Samba da Bênção, tem música mais bonita pra ouvir com meus amigos, não. Digo com certidão passada em cartório do céu, assinado embaixo "Deus"; e com firma reconhecida.

O homem que diz "dou", nao dá, mas sem você, meu amor, eu não sou ninguém.

Estou arrepiada. A felicidade é como a pluma... Vou apagar a luz, curtir o meu show remotamente ao vivo e cantar com meu querido amigo, ele lá e eu cá.

19 julio, 2008

Oddness


Consider this example: Intelligent beings from outer space land on Earth, beings without the slightest concern for human life and happiness. That a certain course of action on their part might injure one of us means nothing to them; that fact by itself gives them no reason to avoid the action. In such case it would be odd to say that nevertheless the beings ought to avoid injuring us or that it would be wrong for them to attack us. Of course we will want to resist them if they do such things and we will make negative judgments about them; but we will judge that they are dreadful enemies to be repelled and even destroyed, not that they should not act as they do.

17 julio, 2008

SINTOMAS

p. leminski



- DOUTOR, ESTOU SENTINDO UMA RIMA TERRÍVEL.
- Onde é que dói?
- Às vezes, é bem aqui no peito. Às vezes, é uma pontada, aqui na cabeça.
- O que é que o senhor faz, quando dói muito?
- Quando eu não agüento mais, eu faço um poema.
- Um o quê?
- Um poema. É um espécie de mancha que dá bem no meio da página. Tem umas apavorantes. Mas também tem manchas lindas.
- E desde quando lhe acontecem esses poemas?
- Desde sempre. Desde quando, antes do ventre da minha mãe, eu fui pensado em alguma galáxia distante, por um planeta boiando na luz de um sol azul-amarelo-vermelho-verde-prata...
- Deixe-me ver sua língua.
- O senhor não leve a mal, mas é uma língua apenas portuguesa. Pouca gente no mundo já viu uma língua como essa.
- É, está feia sua língua. Mas não se incomode, que língua portuguesa ninguém presta atenção.
- Não é só a língua, doutor. Às vezes, tenho visões.
- Visões?
- É, vejo círculos, quadrados, triângulos inscritos em hexágonos, e linhas, linhas, linhas...
- O senhor conhece matemática?
- Só de nome.
- É, é mais grave do que eu pensava.
- Vou morrer?
- Um dia vai. Mas antes vais ser pior. O senhor pode ficar famoso.
- Pra sempre?
- Não, quando é para sempre a gente chama glória. A fama passa.
- Ainda bem.
- Mas incomoda muito. Não tem horas em que o senhor sente que tem um estádio inteiro lhe aplaudindo de pé?
- Onde, doutor?
- Dentro da sua cabeça, é claro. Onde mais?
- Que alívio o senhor me contar isso. Pensei que estava ficando louco.
- Quem sabe? Quem sabe o que é loucura?
- Vá saber.
- Deixa eu completar os exames. Tem sentido muitos sintomas de concretismo gástrico ultimamente?
- Só quando eu vejo uma folha de letraset.
- Perfeito. Tem sentido algum soneto?
- Só de manhã, quando eu vou dormir de estômago vazio.
- Impulsos marginais?
- Depois que fui editado pela Brasiliense, meus sintomas marginais desapareceram. Deviam ser conseqüência do abuso da solidão e do provincialismo paroquial.
- Nada de pornô, espero.
- Um filho-da-puta aqui. Um caralho ali. Porra. Cabaço. Gozar. Só essas coisinhas corriqueiras, que vovó não deixava dizer, mas estão no Aurélio.
- Entendo. Não admira que o senhor tenha tido tantos poemas recentemente. Mas vou receitar uma dieta que vai lhe deixar tão bom quanto qualquer subgerente de vendas.
- Antes disso, será que o senhor não me deixava cantar alguma coisa?
- Cantar? Mas eu não tenho nada aqui para o senhor cantar.
- Pode deixar que eu trouxe umas canções comigo.
- Cuidado. Cantar demais faz mal.
- Não se preocupe, doutor. Eu só vou cantar um pouquinho.
- Está bem. Pode começar.
- Desafinar um pouquinho, não ligue. É assim mesmo:

"Se houver céu depois da terra
e nessa estrela
a eterna primavera
pudera, tomara, que a vida quisera
que a gente se encontrara.
Proutra vida fica,
nosso amor mais louco,
fica tudo muito mais bonito,
fica a dita que faltou pro pouco,
se houver céu...
Se houver céu,
como nessa vida não há,
a gente se achou, bichinha
a gente se encontrará,
a gente se encontrará..."

- Letra e música suas?
- Letra e música.
- I see. Deixa-me ver. O senhor tem algum vício?
- Eu amo uma mulher chamada Alice.
- Há muito tempo?
- A vida toda.
- O senhor é o caso mais grave de poesia que eu já vi até agora. Preciso consultar uns colegas.
- O que é que eu faço, doutor?
- Tome duas estrofes e me telefone amanhã cedo, sem falta.

Sabor a Mi


Santico apareció riéndose y se le acercó. Cuando ella lo vio comenzó a reírse también y se quitó la ropa. (...) Los dos estaban en el medio del monte. A la sombra de un árbol de jagüey. Un árbol grandísimo y viejo. Santico se desnudó y se puso un collar de cuentas negras y verdes y le puso otro a ella en el cuello. Su falo era un vergajo de campana, duro y grande. Santico está alegre, pero insatisfecho, como siempre. Nunca podrá descansar, ni de día ni de noche. Cerca de ellos, detrás de unos arbustos, los observa el orisha de los caminos y las maldades, el que vigila siempre con sus ojos de caracol. Es amigo de Oggún.(...) Valiente, borracho, turbulento. Derrama sangre a chorros. Ha hecho mucho daño. Desconfiado, teme que se la cobren. Siempre da el frente y se cuida la espalda. Teme y es temido. Vive furioso. Nunca ha sido feliz. Perpetuo y magnifico jefe de guerreros. Cuando toca a Danais, ella siente su mano dura y fría, como un sello metálico de muerte. Huele a acero enfurecido. Dueño de los metales y de la fragua, hierro y fuego. La penetra sin contemplaciones ni caricias previas. Ella, nerviosa, enamorada como una doncella, se entrega y disfruta. Apenas de tocarla con la punta de la verga ya tiene el primer orgasmo. Y después muchos más. Se revuelcan sobre la tierra y la hierba húmeda. Oggún necesita los jugos de esa doncella hermosa, inocente, que se entrega por amor. Ella convulsiona. (...) suspira y muerde y grita. La muerte la abraza y todo termina. resopla y suspira, desfigurada, atravesada por un viento que se levanta de repente en aquel monte copioso. Santico, con la verga aun enhiesta, la deja, acostada en la tierra, y la abofetea. Entonces se va, entre las ceibas, los arboles de jocuma y camagua. Un perro, un gallo y una paloma corren y vuelan detrás de él, alborotando y metiendo ruido. La deja seducida y abandonada, llorando, sufriendo sin consuelo, sola en el medio de aquel monte poderoso, con un ciclón que la envuelve y la arrastra, viento, lluvia, truenos, relámpagos. Ella no entiende qué sucede. Nunca lo sabrá.

***

En mi mente resonaban pedazos de aquel bolero, y se los canté muy bajo, casi al oído:

Tanto tiempo disfrutamos de este amor
nuestras almas se acercaron tanto así
que yo guardo tu sabor
pero tú llevas también
sabor a mi.

Si negaras mi presencia en tu vivir
bastaría con abrazarte y conversar
tanta vida yo te di
que por fuerza tienes ya
sabor a mi.

Desnudos sobre la cama, sudando, yo encima de ella. Me recuperaba de un orgasmo salvaje. No sé de dónde saqué tanta leche. La acaricié y la besé con mucha ternura y le canté bajito:

Pasarán más de mil años, muchos más
yo no sé si tenga amor la eternidad
pero allá, tal como aquí
el la boca llevarás
sabor a mi.



(Extracto de la Trilogía Sucia de La Habana, de Pedro Juan Gutiérrez)


15 julio, 2008

Berimbau



Camille, ex Nouvelle Vague, reinventando a ela e à música popular brasileira.




14 julio, 2008

La Historia del Imperio Americano en versión animada

Pasaje en estilo cartoon del ensayo ¨Empire or Humanity? What the Classroom Didn't Teach me about the American Empire", de Howard Zinn.


(via)


No hay guerra buena, no hay belicista bueno, no hay el buen imperio. Es una contradicción conceptual, para no decir una hipocresía malintencionada.

12 julio, 2008

Más de una respuesta correcta

Lo primero que quiero destacar es que el relativismo moral es una teoría empírica. La noción de “lo que es moral” emerge de la misma manera que las nociones de lo que es legal o cortés, son hechos objetivos aportados por ciertos comportamientos sociales que definen lo que está en conformidad y lo que choca con estas formas de actuar, con el fin de establecer convenciones. Una vez que existen varios comportamientos sociales, los varios hechos objetivos producen convenciones diversas y, por lo tanto, múltiples moralidades.




(imágenes de google.com)


Verdades morales son hechos objetivos porque son objetivamente aprehendidas por los sujetos. Estos hechos son presentados a los sujetos por medio de la cultura en la que viven y adquieren su objetividad porque son el resultado del consenso previamente establecido por esta cultura a que pertenecen. Eso es por lo que la aprehensión de una verdad moral cambia cultura a cultura, lo que explica la lógica central del relativismo moral, y es también lo que explica por qué es inútil imponer una normatividad universal a los juicios morales fuera de la cultura en la que estos objetivamente hacen sentido.

11 julio, 2008

mi CAOS


















Dona Rosinha, 73, prostituta.




Eu realmente não vejo quê há de errado na prostituição; ela tem sua função social, da mesma maneira que médicos, garis e a internet. Tudo tem seu lado bom e seu lado mau. O que me deprime é ver alguem trabalhar em algo que não gosta por toda uma vida e ter que continuar miserável até a velhice.

Eu trabalhava como advogada, ganhava bem e pagava prestações de um carro. Fazia compras no shopping e ia no restaurante japonês toda sexta à noite. Eu era miserável. As contingências da vida me fizeram o suficientemente estúpida e afortunada de largar tudo e sair pelo mundo buscando o que realmente me fazia feliz. Eu tive sorte, a maioria das pessoas não conseguem abrir mão de uma estabilidade, e a maior parte ainda não pode se dar ao luxo de largar o pouco que têm, nem de ir ao shopping e comer no barzinho da moda.

O que me deprime é o muito que nos ensoberbecemos com valores que nem são nossos e apelamos aos argumentos vis e facílimos que nos permitem olhar uma dona Rosinha com pena e até tristeza, mas sempre de cima, os muito hipócritas que somos, sem pensar que pessoas que recorrem à prostituição são tão boas quanto nós, qualquer outro ser humano, mas que a miséria da vida as levou a trabalhar em algo que, além de insatisfatório, é ainda violador. Não é somente a consciência de uma inadequação, é a invasão consentida do próprio corpo na tentativa de sobreviver.

Creio que se vender, por qualquer que seja a via, é degradante e absurdo demais para ser considerado comum e corrente. Eu hoje tenho a felicidade de poder dizer que não me vendi para a advocacia (uma "sanguesuguês" muito pior que a prostituição, mas igualmente exploradora do mais fraco, o pobre demandante por justiça, a puta na volta da praça), ainda que vender em si tenha seu lado não pejorativo: eu sou professora, vendo conhecimento, sou feliz por isso, agradeço todo dia por me quererem comprar.

O que não pode ser via de regra é achar que quem não teve oportunidade de viver do que gosta seja apontado e julgado por viver do que pode. Vender o íntimo do seu corpo é muito mais duro do que vender oito horas do seu dia carimbando folhas ou colhendo maçãs. Cada um deveria ter o direito de viver de algo que aprecie. O que me entorpece é achar que quem não teve como escolher é culpado por isso.

Há pessoas mais capazes que outras para coisas específicas. Nem todo mundo vai achar a cura do câncer e nem todo mundo vai cozinhar tão bem como outros. Capacidades só são reveladas se experimentadas, todos deveriam ter direito a isso; e se, no final, você descobre que a grande paixão da sua vida é ser puta ou advogada, meus parabéns! A maioria esmagadora de nós não tem a oportunidade de buscar pelo que realmente lhe completa, e as pessoas que têm quase nunca encontram.

09 julio, 2008

All about this minute

Coca-cola light ainda é melhor que qualquer outra, incluindo a zero, só que minha existência maior-de-meio-século já não suporta, e troquei para a light descafeinada, senão Morfeu fica com ciúme.

Fisherman's Friend. Me disseram que essas pastilhas amargas, horríveis e viciantes foram originalmente criadas para combater o mau hálito dos marinheiros que passavam meses em alto-mar, comendo sardinha e tomando rum. Eu não saberia dizer se isso é verdade, o único é que hoje em dia ter um dentista a bordo custa menos que o contingente mensal dessas pastilhas.

Um mosquito em uma sala com duas mil pessoas bem suculentas e desprevenidas, sempre irá escolher a minha perna pra almoço.

Achei uma bolsa velha, dentro de outra bolsa velha. Havia três camisinhas dentro. De repente, aquela sensação de "acabo de perder 1 ano da minha vida" se me apoderou. Por que raios a bolsa das férias do ano passado sobrou com três camisinhas e um monte de amostras grátis de hidratante "peônia e pêra"? O que é que eu tava fazendo então, escrevendo uma dissertação de mestrado?

Depois de horas tentando fazer funcionar o windows movie maker (das grandes cagadas da humanidade), levei o último minuto para descobrir que minha câmera edita os filmes diretamente, sem usar do notebook (sem as mãos e de olhos fechados!). Claro, eu só descobri isso quando essa informação se tornou absolutamente desnecessária.

Resolvi comer bolacha cream cracker com molho agridoce chinês. Gelado, do domingo passado. Larica pré-menstrual, deve ser. O molho agridoce, depois de uns dias na geladeira, vira gelatina agridoce.

L'elisir d'Amore é uma ópera que muito bem poderia ter sido escrita por Manoel Carlos. Entretanto, o último minuto não teria sido o mesmo se eu não estivesse ouvindo Una Furtiva Lagrima. Gracias, Caruso.

06 julio, 2008

cettenuit.blogspot.com by wordle.net

02 julio, 2008

United Colors of Lavapies


















eu vivo o múltiple na pracinha do fim da rua.

 

Roberta Gonçalves, 2007 - We copyleft it!