21 junio, 2007

Faça um test drive no Linux... afinal de contas, é gratis.

Perfect for a 2nd PC, you can run it alongside Windows if you want

June 21, 2007
I really want you folks to try the free (free free free) Linux OS at some point in your life.

It has become a very credible operating system, even for typical PC users . . . though the whole concept is still alien and intimidating. Herewith is a list of Everything You Ought To Know Before Your First Linux Install:

1. Linux and its free software are a perfect choice for a "spare" computer, like the PC your kids use or the notebook that migrates throughout the house. For meat-and-potatoes Web browsing, e-mail, word processing, and media playing, spending $400 for legit copies of Windows and commercial apps can be overkill.

2. There's no "one" Linux. The Linux OS is a lot like English: It's all the same, technically, but the variants will prevent you from successfully ordering a submarine sandwich with fries and a Coke when you're 400 miles away from where you grew up.

3. Even with one specific kind of Linux, there are several distributions. A "distro" is a specific combination of the OS and various packages of drivers, installers, utilities, and user apps that make installing and using it either as smooth as silk or a nightmare from which you fear you shall never awaken. Visit distrowatch.com for a field guide.

My personal favorite distro is Ubuntu Linux (ubuntu.com). It has a huge, active support forum (ubuntuforums.org).

4. Your distro will arrive in the form of a "Live CD," which you can either purchase online for the cost of two X-Men comics or download as a 500 megabyte disc image and then burn. Boot your PC from this disc, and presto, you're using Linux, complete with a full suite of useful apps such as the Firefox browser and the OpenOffice suite of productivity apps. If you like what you see, you can install Linux directly onto your hard drive. If you don't, just shut down and eject. Your PC will be left untouched.

5. It's not necessary to choose between Linux and Windows. Your installer can create a "dual boot" system that can run both. Either way, use your PC's built-in utility to burn a "recovery disc" so you can re-install Windows.

6. The biggest stumbling block you'll encounter with Linux is getting it to recognize all of your PC's hardware. I mean you might have no WiFi. And your gorgeous 1600x1200 screen is downgraded to 800x600 resolution.

Sure, I've had Linux installations go smoothly. But that only happens when the distro you've chosen is exceptionally right for your PC, and includes all of the drivers you'll need. Google for the make and model of your PC plus "Linux" and "distro," and you'll quickly find a good candidate.

7. Don't be frightened off by some of the mega-complicated solutions you'll find in the help forums. Locating and installing the extra drivers you need is a job for Linux's built-in package manager.

So with Ubuntu, for example, getting your display running at full resolution merely requires that from the menu bar, you click on System >Administration >Synaptic Package Manager. Then search for the name of your video card, and then click a button to download and install the right drivers. Even better, package managers help you locate virtually any free software you might ever need.

8. Just creating a bootable, useful system is 80 percent of the install, and will take only 5 percent of your time. The next 10 percent of the project will take up to 50 percent. Getting the final 5 percent of your hardware working (like your notebook's headphone jack) might not be worth the investment.

9. Your existing peripherals will probably work fine. There are drivers for most popular printers, and if your digital camera or music player appears on your PC as an external storage device, it'll work with Linux media managers.

10. Remember that the world is a good and happy place, and that Linux's many creators and supporters wish you no harm.



* retirado do muito bem escrito artigo do The Sun-Times.

** for that matter, eu recomendo, além do Ubunto, o Conectiva como uma boa distribuição "reconhecimento de campo".

*** if you wanna go national, eu realmente adoro o Kurumin, que é lindinho, facinho e todo plug-and-playzinho.



20 junio, 2007

Ainda a Ilha

Falando em Cuba (post passado), olha a animação que o Leftchannel fez para o RLD2 e a inspiração latina sobre a música "1976":





Podemos escrever a história da revolução frame to frame e com licença poética.

19 junio, 2007

Cocodrilo Verde

Ontem me chamaram de radical. Um amigo de um amigo meu.
Isso me fez parar um segundo e pensar nos meus desejos imediatos, que eram, por ordem de "imediatez", que chegasse a cerveja preta que eu havia pedido, voltar pra casa e terminar de ler um livro para a minha tese, terminar a minha tese e ir a Cuba.


Quero ir a Cuba (e já fui muitas vezes, de muitas maneiras, só não ainda fisicamente) desde sempre, queria viver uns tempos lá, passar bem bem e bem mal, namorar uns quantos cubanos e aprender a usar lenço na cabeça daquela maneira que usam as cubanas e que não as fazem parecer deprimentes, como lenços na cabeça geralmente fazem. Tudo isso antes que se anuncie a morte de Fidel e todo mundo lá comece a falar inglês.

Um professor e amigo meu viveu em Cuba, exilado pelo regime franquista, e conheceu o Comandante em pessoa. Eu tinha a ilusão de ir, na qualidade de mestranda, que estuda história das revoluções sociais e direitos humanos, aluna de alguém que já fumou purros com Fidel e pedir uma audiência com ele, tirar uma foto e dizer que ele é o cara.

Agora só na outra vida, mas conhecer La Habana ainda é possível, se eu tratar de correr.

Eu queria ter dito tudo isso ao cidadão que me acusou de radical. Assim ele poderia me chamar de radical com mais propriedade, mas como eu sou radical, não posso argumentar, afinal, ambos conceitos não se combinam.

Às vezes, até dar motivos às presunções alheias é difícil.

11 junio, 2007

a matter of matters

Desde 1492 até 1990, estima-se que houve no mundo cerca de 36 genocídios, os quais tomaram a vida de alguns milhões de pessoas. Mais da metade desses atentados à humanidade tiveram lugar no século XX (Ruanda, Cambodja...), e sozinhas as duas Grandes Guerras mataram em torno de 55 milhões de pessoas.

Após 1945, com o fim da Segunda Guerra Mundial, urgia a criação de leis que tutelassem tais crimes mais efetivamente do que já se havia escrito, dito e pensado ao longo da história política pós-revolução francesa. Dessa forma, a Declaração de Direitos Humanos da ONU, de 1948, invocou para si a tarefa de universalizar conceitos como vida, liberdade e dignidade humana, enunciando assim a nova era de proteção aos povos do mundo.

Entretanto, se Richard Rorty estava certo ao intitular o ser humano como um ser contingente, que muito longe de ser absoluto e transcendente, é fruto da pluralidade de experiências, crenças e valores adquiridos por determinada tradição cultural que evolui e/ou degenera ao longo de causalidades incontroláveis, uma série de direitos baseados em dado período histórico onde o comportamento humano se dava de tal maneira não pode funcionar como um ponto fixo de racionalidade apta a lograr em todas as esferas sociais, a qualquer tempo, universalmente.

Aliás, universalidade é algo tão ingênuo quanto perigoso. O que nos define a todos como "iguais" é exatamente a precariedade da existência humana e, portanto, a impossibilidade do "igual" em nós. Em certa medida, é essa a lógica que leva Nietzsche a proclamar a democracia como a maior degradação do individualismo do homem, porque trata de sustentar que somos todos iguais e destituir os cidadãos do direito à sua "personalidade" única e própria.

Apartando um pouco os radicalismos (o desapreço de Nietzsche pelas massas tem muita influência sobre suas deliberaçoes acerca do tema), muito embora os cientistas jurídicos, assim como os políticos, tendam a desconsiderar as discussões analítico-filosóficas sobre Direitos Humanos, é muito fácil encontrar pontos onde eles, até hoje, falham ou simplesmente não conseguem chegar, por aferrar-se ao corolário da universalidade e não no que se pode chamar diferencialidade, à medida em que, se prestamos bem atenção, toda luta humana se rege pelo desejo de querer ser único e distinto, ou de manter a sua identidade cultural quando os demais tentam converter-lhes em seus iguais.

Só é preciso ler nos jornais, entender o que é a televisão, ou simplesmente atentar ao que fazemos no nosso próprio dia-a-dia. Eu quero ser igual a todos ou desejo mesmo é mostrar ao mundo que sou diferente?

08 junio, 2007

Como ser presidente dos EUA em 5 lições

Eis uma coisinha que se pode depreender de uma aula de geopolítica:

O censo nos Estados Unidos da América do Norte não é obrigatório, o que significa dizer que ninguém está obrigado a entrar nas estatísticas como "cidadão"; Calcula-se por essas bandas que são contabilizados mesmo só um oitenta por cento do povo, mas que figuram como cem por cento da cifra censitária oficial.

Desses oitenta por cento, em média, apenas outros oitenta por cento estão aptos a votar, quer dizer, são maiores de dezoito anos, sem impedimentos.

Outra vez, como por lá não existe o dever elitivo, longe da totalidade desses oitenta por cento de aptos vão, de fato, à boca da urna; calcula-se, pois, que a cifra de votantes gira em torno aos setenta por cento (para o caso da eleição à presidência; baixando o escalão, baixam vertiginosamente tais números).

Mas olha o truque! São 70% dos 80% dos 80% dos 100% originais.

Considerando que a segunda eleição do Bush, dizem, foi ganha contanto com os 51% dos votos apurados, estaríamos falando, então - não se percam! -, de 51% dos 70% dos 80% dos 80% dos 100% da população estadounidense... uns parcos vinte e dois e algo por cento, nessa aproximação. O tipo só precisa convencer a 22% da nação para ser eleito por maioria absoluta. 22%.


Fácil ser tirano do mundo hoje em dia, não?




07 junio, 2007

think different





pensar igual é repetir. até os macacos já se cansaram disso.

01 junio, 2007

La Paz Perpetua de Kant

En el siglo XVIII, bajo el contexto histórico de la paz de Basilea entre Francia y Prusia, en 1750, Kant escribe su pequeño ensayo Sobre la paz perpetua, dónde busca establecer las condiciones políticas, militares y éticas para lograr la concordia universal.


Lo leía y me imaginaba si el alemán tenía la conciencia de que estaría vaticinando el futuro al proponer todas las premisas las cuales, según él, son imprescindibles para la consecución de la paz. Por no creer en casualidades históricas, me fijo en el hecho de que al pensamiento crítico-filosófico deberían tener más en cuenta los políticos y las estrategias.

¿Y qué semejanza hay entre las cuotas kantianas y la actualidad? Se las cito:


“No debe considerarse válido ningún tratado de paz que se haya celebrado con reserva secreta sobre alguna causa de guerra en el futuro”, pues eso sería armisticio, es decir, posponer el uso de las armas en una guerra de infidelidades.







“Ningún Estado independiente podrá ser adquirido por otro mediante herencia, permuta, compra o donación”, pues un pueblo, una nación, un territorio, son más que eso, son una cultura compuesta por seres humanos a los cuales recaen derechos innatos y inalienables.





"Ningún país puede atacar a otro basándose en suposiciones de lo que puede pasar en el futuro", pues siempre será peor adelantar el mal de la guerra que dar una oportunidad a la paz.







“Los ejércitos permanentes deben desaparecer totalmente con el tiempo”, desapareciendo con ellos la constante amenaza y el imperio de la incertidumbre respecto a la paz.




“Ningún Estado debe inmiscuirse por la fuerza en la constitución y gobierno de otro”, si no existe un desorden político ni conflictos internos, la intervención de un territorio atentaría contra los derechos de un pueblo independiente.










“Ningún Estado en guerra con otro debe permitirse tales hostilidades que hagan imposible la confianza mutua en la paz futura”














(...)





En los Apéndices I e II, Kant habla sobre la discrepancia entre moral y política respecto a la paz perpetua y sobre la armonía de la política según el concepto transcendental del Derecho Público, queriendo decir que es primordial una ética pública que anhele la paz permanente, la que impida al gobernante convertirse en déspota y exonere la Política de las argucias y contradicciones, porque el gobierno debe ser un guía para la nación, y no un ente dominante.






...Actual, ¿no?









*todas las imágenes fueron halladas en google.com.

 

Roberta Gonçalves, 2007 - We copyleft it!