Caja de Musica | O Maior Castigo (Noel Rosa) - Araci de Almeida
ni machismo, ni feminismo: samba.
No hay nada como la compañía una bella copa de vino mientras trabajas en lo que te gusta. Y me gusta enrojecer una noche lluviosa con palabras y vino.
Ahora me doy cuenta que la elección de la música no debe ser aleatoria (o respetar la aleatoriedad de tus inclinaciones momentáneas), sino que las uvas tienen banda sonora. Al menos es lo que dice la pesquisa de Montes Wines respecto a la alteración de la percepción del sabor del vino por la clase de música que escuchas al degustarlo.
De ahí, que todo un menú musical de degustación de varias clases de vino fue elaborado:
Carbernet Sauvignon
All Along the Watchover - Jimmi Hendrix
Honk Tonk Woman - The Rolling Stones
Live and Let Die - Paul McCartney y Wings
Won't Get Fooled Again - The Who
Chardonnay
Atomic - Blondie
Rock DJ - Robbie Williams
What Love Got to Do Whit It - Tinna Tunner
Spinning Arround - Kylie Minogue
Syrah
Nessun Dorma - Puccini
Orinoco Flow - Enya
Charlots on Fire - Vangelis
Canon - Johann Pachelbel
Merlot
Sitting on The Dock of the Bay - Otis Redding
Easy - Lyonel Ritchie
Over the Rainbow - Eva Cassidy
Heartbeats - Jose Gonzalez
Estos son los tintos, los que más me gustan. También es la prueba irrefutable de que nuestros sentidos nos engañan, ya que yo disfruto mucho más de estos vinos embalada por otros ritmos - el menú se lo he probado.
Más allá de una selección musical "energética y refrescante", "poderosa y dura" o "sutil y refinada", creo que el sabor del vino de una noche fría no se hace mejor o peor sensorialmente, sino que sentimentalmente: la música no es gramática, sino poesía. Cuando Miles Davis toca para mi, lo que se me altera no son las papilas gustativas, es el despliegue, la memoria transfigurada, las ausencias y la belleza de las noches de lluvia. "It never entered my mind...".
La banda sonora es tan intimista que nadie, a parte de ti, se la puede escuchar.
Desde o mais profundo do nosso gene egoísta, alguns filósofos parecem defener um "pessimismo permanente" do gênero humano, que seria uma espécie de lado escuro da nossa transcendência como seres racionais, designados por natureza a desejar o "bem comum", que segundo Hobbes, é a força sublime capaz de evitar todo e qualquer dano ou ameaça de nós contra nós mesmos. Então a questão é: abraçamos uma utopia natural (que, apesar de hipotética, quer ser normativa) de uma bondade inata, ou reconhecemos a era das armas de destruição em massa e do terrorismo cosmopolita em que vivemos? Se abraçamos a última, somos pessimistas ou simplesmente realistas?
Quisiera decirte de la verdad entera, de lo que se puede pasar pagina y de lo que entraña en el alma. Es más cierto que nadie diga nada - el silencio es confortante, porque no es verdad. No quiero coágulos de aburrimiento en mi vida, pero peor que eso es perder la conexión entre uno y el suelo bajo los pies, es perderse entre galaxias cuyo silencio ya no conforta.
No puedo entrecortar el vacío de estar adscrita a relatos, estoy caminando, siempre caminando, sin manos, ojos y olores tuyos, en alguna galaxia donde no pasan cometas. Es una vida fértil, aunque de un cinismo sin cura. He descubierto bellezas, sin embargo estoy en el otro lado. Vivo en el espacio exterior, me hace falta la atmósfera. No quier ahogarme, prefiero transfigurarme, pero eso no es para ya, no es para esa galaxia. Antes, hay que pasar el cometa.
Os advogados do universalismo moral, ou siplesmente kantianos, há muito ressaltam o "perigo" do emprego do relavismo quando se trata de moralidade: a idéia é difundir certo pânico, o que em geral ocorre com todos nós, quando dizemos que que é possivel deixar de importar-se com coisas que geralmente acreditamos dever importar-nos.
Via de regra, a idéia mesma de um imperativo categórico que nos imponha obrigações morais tais como compadecer-se da dor alheia ou ser caridosos, ou mesmo um "dever cidadão" ante nosso país, é, dentro do senso comum, a garantia (a priori) de que existe uma "ordem" normativa intrínseca ao ser humano e que nos protege de nós mesmos, ou em outras palavras, da própria degradação moral da espécie, na medida em que cada vez mais depreciamos nossos semelhantes, cada vez mais o mundo vive indiferente.
Talvez, em lugar de categorizar a bondade humana como um imperativo, deveríamos deixar de buscar na força normativa e, portanto, sancionatória de uma moralidade ideal (que é, no fundo, tentar impor semelhanças entre latentes diferenças) o elmo dourado da sobrevivência da espécie humana, descartar essa racionalidade amedrontadora e pensar-nos mais como "voluntários" envolvidos em causas como justiça e liberdade, contra toda classe de opressão, inclusive a moral.
Muito embora haja o medo, não deveríamos ater-nos à discussão acerca da autoridade de qualquer moralidade; penso que um conceito mais bonito e mais humano ao qual deveríamos observar é o da tolerância, que longe de ser uma imposição, é o resultado de uma capacidade humana ostensivamente prática porque pode ser egoísta ou altruísta, e surge se relativizamos nossos julgamentos morais: a possibilidade do acordo.
"Tonzinho querido, estou aqui em um hotel, que dá para uma praça, que dá pra toda a solidão do mundo... e como sempre acontece nessas horas, escrevo para você cartas que nunca mando..."
Carta de Vinicius de Moraes a Tom Jobim.
In a poem, one line may hide another line,
As at a crossing, one train may hide another train.
That is, if you are waiting to cross
The tracks, wait to do it for one moment at
Least after the first train is gone. And so when you read
Wait until you have read the next line –
Then it is safe to go on reading.
[….]
One song hide another song; a pounding upstairs
Hide the beating of drums. One friend may hide another, you sit at the foot of a tree
With one and when you get up to leave there is another
Whom you’d have preferred to talk to all along. One teacher,
One doctor, one ecstasy, one illness, one woman, one man
May hide another. Pause to let the first one pass.
You think, now it is safe to cross and you are hit by the next one. It can be important
To have waited at least a moment to see what was already there.
Esta noche, debatir es compartir.
"Il y a toujours quelque chose absent qui me tourmente..."
Roberta Gonçalves, 2007 - We copyleft it!