30 marzo, 2008

Notebook | Del Inconveniente de Haber Nacido - Émile Cioran







"Desde que estoy en el mundo", ese
desde me parece cargado de un significado tan espantoso, que se torna insoportable.

28 marzo, 2008

Caja de Musica | Nina Simone - Just in Time (Live in Paris)



La moralidad o inmoralidad de las leyes es una cuestión conceptualmente distinta de su validez

Auque la idea de derecho como justicia es etimológica: Derecho, del latin jus, no debería ser confundido con el tecnicismo que denomina el orden jurídico, lex. Para los romanos, jus sería “la virtud del justo”. Derecho, Jus, por lo tanto, desde su acepción primordial, era sinónimo de Justicia. Hoy tenemos las dos cosas aisladas. De un significante hemos creado dos significados distintos. Así que, para nuestro sistema jurídico, puede haber derecho sin que haya justicia, y no solo se hace justicia por la vía legal.

26 marzo, 2008

President Bush wishes you a happy easter

The British The Guardian broadcasted yesterday a video of president Bush hugging a easter bunny and celebrating all the beauty of the holiday among dozens of happy little children, euphoric about searching easter eggs around the White House's gardens, in all of their americaness.






Meanwhile, The Truthdig (see the 'british x truth about america' falacy here?) announces the new round number of American soldier's deaths in Iraq by the past five years of war. They're men and women serving... a cause? Justice? The sovereign will of the world's population seeking for peace and dignity? Were they even serving their country? Well...

"Dick Cheney, who long ago told us that the insurgency was 'in the last throes, if you will,' was asked last week about polls showing that two-thirds of Americans don’t think the fight in Iraq is worth it. Cheney’s response: 'So?'"



"So what? The Easter Bunny loves me!" - might have said Bush to himself that day.



24 marzo, 2008

Eu sigo apenas porque eu gosto de cantar

Hoy volvía a casa cuando aún no era hora de la gente salir de las suyas. Tenía puesto el ipod y todo sabía a Brasil, ya que media hora de silla de metro y de samba a toda voz no dejaba ser diferente. Mis manos, cuando las miré, de repente no parecían que fueran mías - me recuerdo de aquella época de la niñes en que se te permite jugar con tus manos de cualquier manera, ya que de ellas nadie esperaría ningún mal o indecencia, siquiera tu. Hoy ellas eran manos de una señora vieja, mis manos estaban cansadas. ¿O de pronto era mi mirada cansada que agotaba todo lo que veía?

Salgo del metro a la calle semi-dormida, pero de esa vez no es al Samba a que escucho, sino que a alguien que me dice cantando que todo está cierto, tan cierto como dos y dos son cinco. Nada más me faltaría, después de una buena dosis de subversión lógica a las diez de la mañana.

Estábamos a los siete grados, los termómetros y yo. Di la vuelta en el Café Barbieri y alcancé mi calle. Fue la mejor caminada que he hecho por ella nunca. El día no olía a nada (o olía al nada), llegué hacia mi puerta escuchando que todo al alrededor estaba desierto, y todo seguía cierto.

Creo que echaré de menos despistar los borrachos de la plaza, dar la vuelta al Café Barbieri, llegar a casa e intentar, en vano, mirar al cielo de Madrid desde mi ventana.

Pero nada es cierto. No sé que esquina me espera. Dos y dos son cinco.



23 marzo, 2008

A boa e velha tecnocracia








O passado é a melancolia de não ter sido o futuro.



Do mesmo jeito que o processo de mundialização gera bairrismos desesperados em re-encontrar uma identidade, o unitário, a tecnologia aliena tempos e distâncias. Ou você ainda consegue imaginar-se sem o seu computador, o celular, o nitendo wii e o google?



(Quer dizer, você ainda se acha você sem os zeros e os uns da sua vida?)



20 marzo, 2008

The only thing we ever learn is that we never learn







"Mr. President,

How much longer can the world tolerate this situation?

Where will this trend lead the world to?

How long must the people of the world pay for the incorrect decisions of some rulers?

How much longer will the specter of insecurity -- raised from the stockpiles of weapons of mass destruction -- hunt the people of the world?

How much longer will the blood of the innocent men, women and children be spilled on the streets, and people's houses destroyed over their heads?

Are you pleased with the current condition of the world?

Do you think present policies can continue?


Perguntava Ahrmadinejad em sua carta a Bush.

19 marzo, 2008

Outer Space

Arthur Clarke, o homem por trás de muitos delírios em gravidade zero do filme 2001: Uma Odisséia no Espaço, morreu ontem, no Sri Lanka, aos 90 anos.

Clarke moved to Sri Lanka in 1956, lured by his interest in marine diving which he said was as close as he could get to the weightless feeling of space. "I'm perfectly operational underwater," he once said.

Aprendi a gostar de matemática porque li uma edição embolorada do Elementos, de Euclides, e porque vi um dos documentário de Clarke, Fractals: Colors of Infinity. Me apaixonei por geometria euclidiana, mas passei muito mais tempo na frente do computador, aprendendo a criar fractais num software em alemão, que me mandou, via mIRC (!), um amigo virtual que tinha em Hannover.

Depois, quando caí de amores pela filosofia, vi numa madrugada chuvosa na TV Escola (!) o último filme que vi apresentado pelo Arthur Clarke e que talvez, em seu tempo, tenha sido um dos motivos pelos quais vim a estudar o que estudo, chamado Is God a Number?, uma pergunta extremamente intrigante para uma menina de 17 anos que tinha acabado de entrar no curso de Direito e se havia desiludido dele na primeira semana.

Até hoje tento encontrar esses documentários, apesar de que pude ver online outra vez o primeiro deles na web do Gordon Fims, que produzia o que Clarke sonhava.

Infelizmente, hoje tudo isso está a disposição somente para compra, eu não uso mais o mIRC, não há TV Escola na Espanha e o Arthur Clarke morreu.

Problems when publishing with Windows Movie Maker on Vista

This is not exactly the main theme of this blog - as a matter of fact I can't find a single connection to this post, but hey, who knows, maybe I'll be writing something truly helpful, just for a change...

After reading all FAQ's about the publishing problems going on with windows movie maker on vista and after doing all those intricate stuff people suggest, I finally discover one that really works with me: I have a sony vaio with vista 32bits installed and every time I tried to publish on movie maker, even though I can finish the project perfectly, either I received a "wmm stops working and need to be restarted" message or the publishing process stopped at the "you don't have enough free space on you hard drive" kind of message afterwards.

Ok, here's the deal: Not even one of the solutions actually posted online would solve my problem, so I just created another user's account, which must NOT be a administrator one, imported the files I would need for the project, work normally on the project and... hooray! IT WORKED! I could save it at the hard drive and even send it to my email account. And the video file ran perfectly. I don't even know how I got that idea and much less what is the logic of all this, but it also worked in two other pc's I was invited to help with.

It's been two weeks now and I've made a hole bunch of movies, large ones, with soundtrack and those ones with all the effects as well, and everything is running just as heaven. Couldn't be more simple than that! Just remember: a new user account that ought to be a standard one and... that's it!

Well, I hope it helped. And in order to prevent any other OS stupidities, my last advice is: DO WHAT I DID AND SWITCH IT TO LINUX.

Cine de Bolsillo | Porque eu amo Madrid

14 marzo, 2008

Caja de musica | Marisa Monte - A Sua


13 marzo, 2008

Prólogo

A justiça humana é trespassada em sua marcha pelos conceitos de Divino, moral, natural e positivo, e é sempre tarefa árdua o ato de julgar. Mas a Justiça social é um conceito mais próximo do cotidiano humano e, por isso mesmo, é uma idéia comum a todos os que compartilham uma mesma tradição – uma Justiça do cidadão que gere os comportamentos sociais. Por essa prerrogativa de todo cidadão em inferir aos atos e normas do Estado a concepção de justo ou injusto é que nasce o direito à resistência à opressão daquele poder, que constitui um mandamento secular e divino, da moral e da ética, clássico e atualíssimo, presente na plena maioria das ideologias culturais existentes. Desde o advento do Estado Moderno tem-se o direito à resistência juridicamente considerado, com tendências e contornos específicos, surgindo a nós como um fenômeno social de direito denominado Desobediência Civil, um levante popular à tirania e a iniqüidade de um governo injusto, uma forma de publicar dada lei como inválida, se esta não se reveste do espírito de justiça, para salvaguardar os princípios fundamentais de garantia, a nós constitucionalmente assegurados. O intérprete desse movimento é o povo, através de uma minoria esclarecida, a qual intenta a demonstração da injustiça, ilegalidade ou invalidade de lei ou ato normativo, tanto para os demais membros da sociedade quanto para o governo, para que haja, conforme o caso, a modificação, extinção ou criação de lei e opere-se a mais alta Justiça, baseada na liberdade dos homens em uma sociedade igualitária. É um movimento civil das minorias, não-violento, publicista e ideológico que, ao contrário de uma revolução para destituição do poder constituído, é em verdade a legitimação da democracia e o fortalecimento das bases do Estado de Direito, integrante do soberano poder popular. Não se confunde com a transgressão criminosa, pela quebra do contrato social, mas é justamente quando o Governo quebra este mesmo contrato que acontece o direito reverso de desobedecer às leis injustas que emana. A dialética jusfilosófica encerrará a sua plena consecução como instrumento de transformação social, considerando o contestador e o direito a desobedecer à lei injusta, desde o período clássico até os ritos contemporâneos da ciência política, contextualizando essas experiências ideológicas através dos conceitos de Justiça, que irão interpor a relação entre Direito e Religião, entre a doutrina natural e a positiva, além da visita aos modernos pensadores que tratam a deontologia da lei, o seu espírito. Restará legitimado pela sua própria natureza de levante popular sobre a política e o poder, como assim também o será legal, pela hermenêutica sobre os ditames constitucionais, fim precípuo das garantias fundamentais do homem.







Isso é um pouco do que virá no livro: "O Contestador e o Poder Constituído", que, esperançosamente, sairá em abril. Críticas, por favor.

12 marzo, 2008

Tienes (1) nuevo mensaje

Hola, ¿como estás?

Quería invitarte a un café. En realidad, me gustaría invitarte a mi casa, pero, bajo las actuales circunstancias, no creo que sería de lo más aplacible.
Te echo de menos. Añoro hablar contigo. Sé que estás muy liado con tus grandes planes y tus muchas responsabilidades. Sé que de las mías no he tratado como era debido, sin embargo, cuando me pongo ante la única ventana de mi piso, desde donde sólo se puede ver una pared desesperadamente quebradiza, son caras como las tuyas las que veo estampadas en este vacío. Esas pequeñas personas en la humedad... eso es lo que me quita de unas ganas extrañas de que dejen de existir días y horas.
Estoy profundamente sola, pero no como cuando estás sola en tu cama o en tu ordenador, sino que me baña esa tremenda soledad de los que están acompañados sin que nadie se de cuenta de su presencia.
Me gustaría volver, pero no es todavía el momento.
Lo que me duele no me debería doler y lo que me deja feliz simplemente no me concierne. El aturdimiento del no poder ante los hechos es lo que me pertenece.
Nunca creí en el rescate, pero ahora, al acostarme, en mis insomnios, bajo algunas lagrimas indeseadas, antes del entorpecimiento y después del vino, se me escapa al control pensar que esa mierda se tiene que terminar algún día.
Sé que no me entenderás, sé que no tienes por qué hacerlo. No pasa nada, estás ahí y ya.
Me anido en el terciopelo de mi manta, escucho los primeros ruidos de una cotidianidad desavisada y hago de cuenta que todo lo malo es ensueño.

Cuidate mucho.
Besos.

 

Roberta Gonçalves, 2007 - We copyleft it!