Como ser presidente dos EUA em 5 lições
Eis uma coisinha que se pode depreender de uma aula de geopolítica:
O censo nos Estados Unidos da América do Norte não é obrigatório, o que significa dizer que ninguém está obrigado a entrar nas estatísticas como "cidadão"; Calcula-se por essas bandas que são contabilizados mesmo só um oitenta por cento do povo, mas que figuram como cem por cento da cifra censitária oficial.
Desses oitenta por cento, em média, apenas outros oitenta por cento estão aptos a votar, quer dizer, são maiores de dezoito anos, sem impedimentos.
Outra vez, como por lá não existe o dever elitivo, longe da totalidade desses oitenta por cento de aptos vão, de fato, à boca da urna; calcula-se, pois, que a cifra de votantes gira em torno aos setenta por cento (para o caso da eleição à presidência; baixando o escalão, baixam vertiginosamente tais números).
Mas olha o truque! São 70% dos 80% dos 80% dos 100% originais.
Considerando que a segunda eleição do Bush, dizem, foi ganha contanto com os 51% dos votos apurados, estaríamos falando, então - não se percam! -, de 51% dos 70% dos 80% dos 80% dos 100% da população estadounidense... uns parcos vinte e dois e algo por cento, nessa aproximação. O tipo só precisa convencer a 22% da nação para ser eleito por maioria absoluta. 22%.
Fácil ser tirano do mundo hoje em dia, não?
1 comentario:
"todo mundo é poeta, todo mundo é atleta. Da boca pra fora"
pois é, talvez, em menos de 5 lições.
;)
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