Meios
Sobre as eleições presidenciais nos Estados Unidos, escreveu o Scott Adams no seu blog:
"There’s a lot to like about Obama as a candidate for President. The man has gifts; no doubt about it. But the thing that fascinates me most is how hard it is to label him.
He’s neither white nor black.
He’s neither old nor young.
He’s not a southerner or northerner because he grew up in Hawaii.
He’s not too left or too right.
He’s not too Christian, and even has a Muslim name.
He’s not an old school politician or a newcomer.
He’s not handsome in a standard way, yet he’s attractive.
He’s a man, but somehow projects a feminine vibe too."
Será que o melhor na política será, no fim, dirigir-se ao meio? Quer dizer, ideologias construíram grandes avanços civilizatórios e TODAS as guerras. Eu fico pensando em como fazer política deixaria de ser uma questão ideológica e se transformaria em uma série de encadeamentos racionais sobre a realidade.
Já faz tempo desistimos de trabalhar com premissas e verdades absolutas, e a relatividade tampoco é a melhor amiga de uma sociedade igualitária. Os partidos comunistas sucumbiram, os extremistas cristãos são adorno das eleições ocidentais, e assim vamos vivendo, em direção ao meio de tudo. Melhor é ter um pouco de cada coisa e não ser nada em específico.
Ou então não é nada disso, é simplesmente questão de sensibilidade, conhecer o meu, o teu, o do vizinho e o do garoto esquisito do fundão da classe, e achar que o melhor da festa é quando estamos todos, dividindo experiências. E eu acho que é isso que o Obama quer fazer, já que ele é um pouquinho de tudo e nada em particular, pronta para escutar.
Eu adoraria que ele fosse eleito. Queria ver se isso realmente funciona.
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